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… desenhando o capital… (uma parte dele)…

ESTE TEXTO É UM PENSAR ALTO À MEDIDA QUE VOU ENTENDENDO E TRADUZINDO PARA MIM MESMO (está em construção…)

Pense em um náufrago em uma ilha paradisíaca com vasto suporte material. Ele, após constatar a imensurável possibilidade de resgate, passa a produzir seu alimento, a partir do suporte material do ambiente, e a consumi-lo. Como o suporte material é imenso, ele passa a produzir mais e mais, porém em algum momento passa a consumir menos do que produz, ou por ter enjoado o que produz, ou porque produzia em excesso. De qualquer forma, seja por diminuição do consumo, seja por excesso de produção, resolve produzir menos, equilibrando a relação produção/consumo.

Pense em dois náufragos em uma ilha paradisíaca com vasto suporte material. Eles, após constatarem a imensurável possibilidade de resgate, deduzem que é necessário produzir alimentos para seus consumos. Um deles verificando-se mais forte, domina os recursos materiais, e produz alimento para si mesmo, mas dificulta para o outro a mesma possibilidade, numa batalha pelo domínio. Como o suporte material é imenso, o que domina passa a produzir mais e mais, porém em algum momento passa a consumir menos do que é produzido, ou por ter enjoado o que produz, ou porque produzia em excesso. De qualquer forma, seja por diminuição do consumo, seja por excesso de produção, resolve produzir menos, equilibrando a relação produção/consumo. O que é dominado pela força vive sob condição precária. O que domina percebe que pode explorar seu domínio pela força, e estabelecer um novo formato de relação em que permite que o dominado saia de sua condição precária, enquanto ele, o dominador, por sua vez, utilize o seu domínio não para estabelecer sua exclusividade no aproveitamento dos recursos materiais, contudo livrando-se da carga do trabalho, mas  gerando ganho no processo civilizatório para o dominado.

Pense em dois náufragos em uma ilha paradisíaca com vasto suporte material. Eles, após constatarem a imensurável possibilidade de resgate, deduzem que é necessário produzir alimentos para seus consumos. Um deles verificando-se mais forte faz com o que o outro produza os alimentos, a partir do suporte material do ambiente, e passam a consumi-lo. Como o suporte material é imenso, o que trabalha passa a produzir mais e mais, porém em algum momento passam ambos a consumir menos do que é produzido, ou por ter enjoado o que o que trabalha produz, ou porque o que trabalha produzia em excesso. De qualquer forma, seja por diminuição do consumo, seja por excesso de produção, resolve produzir menos, equilibrando a relação produção/consumo. O que comanda pela força a relação, prioriza seu próprio consumo, em detrimento ou não do consumo do que trabalha.

Pense em dois grupos de dois náufragos em, pontos diferentes, de uma ilha paradisíaca com vasto suporte material. Eles, cada um em sua porção da ilha, após constatarem a imensurável possibilidade de resgate, deduzem que é necessário produzir alimentos para seus consumos. Em cada uma das partes da ilha, um deles verificando-se mais forte faz com o que o outro produza os alimentos, a partir do suporte material do ambiente, e passam a consumi-lo. Como o suporte material é imenso, o que trabalha passa a produzir mais e mais, porém em algum momento passam ambos a consumir menos do que é produzido, ou por ter enjoado o que o que trabalha produz, ou porque o que trabalha produzia em excesso. De qualquer forma, seja por diminuição do consumo, seja por excesso de produção, resolve produzir menos, equilibrando a relação produção/consumo. O que comanda pela força a relação, prioriza seu próprio consumo, em detrimento ou não do consumo do que trabalha. Mas, considere que os dois grupos se percebam, e que os dois que comandam verifiquem que são igualmente fortes, e que uma disputa de força entre si poderia prejudicar a ambos. Sendo, que resolvem interagir suas vidas, determinam que suas produções possam ser trocadas, podendo consumirem uns dos outros, mas estabelecendo agora o processo de compra. Os que trabalham e os que comandam para consumir precisam comprar o que consomem. Os que comanda controlam o valor de consumo, e o valor pago pela produção, uma vez que o que trabalha, precisa pagar para consumir, portanto precisa ganhar para pagar. Com o tempo, os que comandam percebem que sua riqueza decorre da diferença de valores pagos pela produção e recebidos pela venda. Se produzem mais e mais, aumentam suas riquezas, porém, se não houver discrepância de valores entre seus produtos, e mesmo assim apenas até que o consumo seja menor do que a produção, seja porque há menor consumo, seja porque haja maior produção. De qualquer forma para continuar aumentando sua taxa de lucro, precisam ou aumentar o valor de venda, ou diminuir o valor pago pela produção. Para diminuir o valor pago pela produção, pode pagar menos ao trabalhador, ou aprimorar o sistema de produção, pagando ainda o mesmo. Se apenas um dos dois que comandam for capaz de fazer isto, o outro que comanda terá um sistema menos eficiente.  O mais eficiente passa a ter uma taxa de lucro maior. Mas se ambos são capazes de fazer isto, então o jogo se equilibra. Mas fazer isto diminuindo o valor pago aos trabalhadores levaria a diminuição progressiva do consumo (subconsumo), então seria melhor aprimorar os meios de produção levando a maior capacidade de produção, que no entanto levaria a sobreprodução, e novamente a desequilíbrio por (sobreprodução), e um novo ponto de equilíbrio se estabeleceria. No entanto a concorrência entre os que comandam levaria a derrocada de um ou do outro, e ao final, apenas um dos comandantes restaria, e o outro seria transformado em trabalhador/consumidor. O destino deste sistema é o monopólio, a monarquia.

No entanto, dado a dependência, do que comanda, em sua exploração, em relação aos que são explorados, embora a cada vez que aumente o processo de submissão e exploração, isto lhe renda mais poder, o que comanda ruma ao abismo inexoralvemente.